terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vale a pena carros sinistros de leilão?

Vale a pena carros sinistros de leilão?



Tenho recebido diversas perguntas sobre carros sinistrados de leilão. As três principais perguntas estão divididas entre documentação, seguro e viabilidade.

Bom, vou escrever brevemente a respeito de cada situação



Documentação de carros sinistros:

A documentação de um carro sinistro de leilão é a mesma que de um veículo qualquer, com apenas duas ressalvas.
- Será necessário realizar uma vistoria específica para veículos recuperados. Esta vistoria deve ser realizada em um posto credenciado do INMETRO.

- Na parte inferior do documento, será impressa a informação SINISTRO/RECUPERADO, que acarretará naturalmente dificuldades quanto a  venda posterior.



Resumo: DOCUMENTAÇÃO NORMAL, exceto Sucatas.



Seguro de carros sinistrados de leilão:

Veículos recuperados de Furto ou Colisão, que já foram indenizados uma vez por alguma seguradora, mais conhecidos como SINISTROS. Estes não fazem seguro! 
Porém, tive uma notícia interessante este mês.
Ao consultar meu corretor de seguros, ele fez uma cotação de um veículo sinistrado em várias empresas e conseguiu em uma com valor inviável tanto para o valor do seguro quanto da indenização.

Resumo: SEGURADORAS NÃO FAZEM SEGURO.


Viabilidade - Vale a pena comprar um carro sinistro em leilão?:

Não!
Milhares de veículos são vendidos todos dias em leilões pelo Brasil. Veículos usados, semi-novos, frota, batidos, recuperados, etc.
Não se precipite e nem se deslumbre pelos baixos preços. Existem poucos leigos comprando em leilão, e se um veículo está com o preço muito baixo, é porque existe algum problema que você não viu.

Tenha paciência e aguarde a sua vez. Ela chegará!

O preço de um carro sinistro pode encher os olhos, mas você terá problemas depois que comprar, dependendo até depois que vender, caso o futuro comprador queira fazer um seguro.

Resumo: NÃO VALE A PENA COMPRAR CARRO SINISTRADO.


Abraços.


Veja também:

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Como Funciona o Seguro para Carros de Leilão

Como Funciona o Seguro para Carros de Leilão


Veículos adquiridos em leilão oficial, que não são SUCATAS podem fazer seguro!

Muitas pessoas pessoas perguntam se carros com origem de leilão, recuperados de financiamento podem fazer seguro.

A resposta é SIM.

Os veículos recuperados de financiamento, ou seja, não tiveram seus financiamentos totalmente quitados e foram direcionados para leilão público oficial, a fim que repor os valores devidos aos bancos com sua venda, podem fazer seguro normalmente uma vez que sua estrutura não esteja danificada.

Cuidado! - Alguns veículos vendidos em leilão, mesmo recuperados de financiamento, podem ter sido fruto de algum acidente no passado e por esse motivo tenha sua estrutura avariada, "emendas", etc. Estes casos não passam na vistoria da seguradora.

Veículos recuperados de furto ou colisão, que já foram indenizados uma vez por alguma seguradora, mais conhecidos como SINISTROS. Estes não fazem seguro, porém, tive uma notícia interessante este mês.

Consultei meu corretor de seguros e ele fez uma cotação de um veículo sinistrado e obtive os seguintes resultados:


Veículo: FIAT/UNO FIRE 2010 VERMELHA ** SINISTRO **
Foi cotado em 9 (nove) seguradoras e apenas 1 (uma) se propôs a fazer o seguro, nas seguintes condições:


- Ser aprovado na vistoria (Normal)
- Desconto de 30% para indenização
- Valor do seguro: 2.300,00

Tirem suas conclusões e me avisem, eu particularmente não gostei. Acho 30% um valor muito auto. Mas muitas pessoas gostam de comprar carros de luxo sinistrados, e pagam bem menos por isso. Nestes casos talvez seja interessante tentar o seguro.

Mas não se esqueça do risco, pois, esta única seguradora que se propôs a fazer pode não ter mais interesse amanhã, e  mesmo sinistrado, ficar com um carro sem seguro nos dias de hoje "É OSSO"!

Abraços

Veículos vendidos em Leilão - Documentação

domingo, 22 de maio de 2011

Veículos vendidos em Leilão - Documentação

Veículos vendidos em Leilão - Documentação


Após alguns comentários sobre documentação de veículo de leilão, decidi criar um post um pouco mais esclarecedor  em relação as respostas.

Os veículos vendidos em leilão são como os vendidos na rua ou em lojas, tão logo, o processo documental é o mesmo, salvo veículos em estado de SUCATA, que são vendidos sem documentos e com o número de chassi e placas retiradas.

Diferentemente do veículo comprado de um vendedor particular, existe um prazo para os vendidos em leilão, geralmente 30 dias. Este prazo irá variar entre as empresas vendedoras. Isso mesmo [empresas vendedoras]!
Como os leiloeiros são meros mandatários, eles não são responsáveis pela documentação, apenas a entrega física; Todo trâmite anterior é feito pelo proprietário do bem (seguradoras, financeiras, consórcios, etc...)

Ao arrematar um veículo em leilão, o comprador receberá a nota de venda do leiloeiro e deverá aguardar 30 dias até receber o documento para transferência do mesmo (CRV). O CRLV, conhecido popularmente como "documento de rodar", é entregue antes,  as vezes junto com a nota ou após 1 semana aproximadamente.

Este prazo de 30 dias se faz necessário porque a empresa vendedora deverá transferir o veículo para ela junto ao Detran. Na maioria os casos o veículo ainda encontra-se em nome do ex-proprietário.

Dica: O documento pode sair antes do prazo informando, tão logo, sempre consulte no site do leiloeiro com alguns dias de antecedência.

Um ponto importante é que após 30 dias da venda, o Detran cobra uma taxa (Averbação),  e você só conseguirá transferir pagando esta taxa.

Em resumo, os veículos de vendidos em leilão possuem documentos, como qualquer outro; Ficando fora deste grupo os veículos SUCATAS. NÃO COMPREM!.

Abraços


Como Funciona o Seguro para Carros de Leilão
Carros de Leilão para Revenda
Vídeo- Veículos de Leilão Presencial e OnLine


sábado, 5 de março de 2011

A história dos leilões

A história dos leilões


A história dos leilões faz parte da própria história da humanidade. Muitos relatos dão conta que eles já existiam na Antiguidade, época em que era comum leiloar mulheres. Ao longo dos séculos, os leilões se aperfeiçoaram, novas modalidades surgiram e ainda novas estão por vir, uma vez que é impossível mensurar o que pode ser leiloado.

Pela regra, basta ter a oferta e a procura ou vendedores e compradores. Também por via de regra, ganha mais visibilidade em leilões os produtos que atingem um público maior. Exemplo disso, é que nos dias atuais a maior vendagem é de veículos, representando quase cerca de 70% do volume de mercadorias que são ofertadas em leilões. Outra explicação também está no fato de que carro é uma paixão nacional e desperta o interesse de muitas pessoas.

Independentemente do que está sendo leiloado, o que não mudou ao longo dos anos é o comportamento das pessoas que participam de um leilão. Uma verdadeira batalha é travada e ninguém entra para perder. Nessa disputa, o psicológico é o que mais conta. Já presenciei situações em que um comprador cobriu um lance final, simplesmente por não ter gostado do tom de voz de quem realizou o arremate. Em uma outra situação, assisti a um comprador que cobriu o seu próprio lance com receio de perder.

Também nessa relação de compra e venda, em que o psicológico fala mais alto, muitos compradores se deixam levar pelo impulso e vão além de seus limites. Por isso, a dica é estabelecer um preço máximo que se quer pagar e não se deixar influenciar pelo lance de outras pessoas.

Curiosamente, os leilões reúnem os mais diversos públicos. Pessoas de diferentes classes sociais e culturas. Para estabelecer uma identificação é preciso que os leilões sejam realizados em ambientes onde o maior número de participantes se sinta à vontade. Também a forma de conduzir o leilão, a linguagem, a postura e até mesmo a forma de se vestir do leiloeiro são fatores que fazem a diferença na hora do arremate. Os participantes jamais devem se sentir coibidos. Isso é primordial.

No fascinante dia-a-dia do mundo dos leilões, muitas histórias interessantes há para contar e também muitas inusitadas. Uma delas foi um leilão de um viaduto na Via Anchieta, no km 40, onde é chamado de a curva da onça. Na ratificação da rodovia ele foi posto em leilão, com a condição de ser desmontado e não implodido. O leilão virou notícia na imprensa, o seu comprador participou de várias delas, sempre com a camiseta de sua empresa. Nos noticiários, ele afirmava que iria implodir o viaduto, uma contradição ao estipulado pelo edital. A história se arrastou por uma semana, o comprador desistiu, o viaduto continua no mesmo local, mas lhe rendeu um belo marketing.

São histórias como essa que fazem dos leilões um mundo tão fascinante com infinitas possibilidades e que ao longo dos anos não apenas tem atraído um número maior de público, como também tem mudado a mentalidade da sociedade. Enquanto que na década de 70 leiloar maquinários de indústrias era visto pelas empresas privadas como sinônimo de falência, ao longo dos anos já se tornou uma prática. Leiloa-se de tudo. Desde maquinários, resíduos industriais e sucatas. Na prática, há anos até a venda antecipada de sucata virou habitual nas empresas. Esse é um pequeno exemplo da infinidade do mercado de leilões. Onde houver demanda e comprador, haverá um martelo e um arremate.

Fonte: http://www.girobusiness.com.br/site/_artigosecolunistas/materia.php?id=7
 
Veja também:
Vantagens de comprar em leilão
O que é leilão
Leilões OnLine - O que há de Melhor
Carros de Leilão para Revenda