sábado, 5 de março de 2011

A história dos leilões

A história dos leilões


A história dos leilões faz parte da própria história da humanidade. Muitos relatos dão conta que eles já existiam na Antiguidade, época em que era comum leiloar mulheres. Ao longo dos séculos, os leilões se aperfeiçoaram, novas modalidades surgiram e ainda novas estão por vir, uma vez que é impossível mensurar o que pode ser leiloado.

Pela regra, basta ter a oferta e a procura ou vendedores e compradores. Também por via de regra, ganha mais visibilidade em leilões os produtos que atingem um público maior. Exemplo disso, é que nos dias atuais a maior vendagem é de veículos, representando quase cerca de 70% do volume de mercadorias que são ofertadas em leilões. Outra explicação também está no fato de que carro é uma paixão nacional e desperta o interesse de muitas pessoas.

Independentemente do que está sendo leiloado, o que não mudou ao longo dos anos é o comportamento das pessoas que participam de um leilão. Uma verdadeira batalha é travada e ninguém entra para perder. Nessa disputa, o psicológico é o que mais conta. Já presenciei situações em que um comprador cobriu um lance final, simplesmente por não ter gostado do tom de voz de quem realizou o arremate. Em uma outra situação, assisti a um comprador que cobriu o seu próprio lance com receio de perder.

Também nessa relação de compra e venda, em que o psicológico fala mais alto, muitos compradores se deixam levar pelo impulso e vão além de seus limites. Por isso, a dica é estabelecer um preço máximo que se quer pagar e não se deixar influenciar pelo lance de outras pessoas.

Curiosamente, os leilões reúnem os mais diversos públicos. Pessoas de diferentes classes sociais e culturas. Para estabelecer uma identificação é preciso que os leilões sejam realizados em ambientes onde o maior número de participantes se sinta à vontade. Também a forma de conduzir o leilão, a linguagem, a postura e até mesmo a forma de se vestir do leiloeiro são fatores que fazem a diferença na hora do arremate. Os participantes jamais devem se sentir coibidos. Isso é primordial.

No fascinante dia-a-dia do mundo dos leilões, muitas histórias interessantes há para contar e também muitas inusitadas. Uma delas foi um leilão de um viaduto na Via Anchieta, no km 40, onde é chamado de a curva da onça. Na ratificação da rodovia ele foi posto em leilão, com a condição de ser desmontado e não implodido. O leilão virou notícia na imprensa, o seu comprador participou de várias delas, sempre com a camiseta de sua empresa. Nos noticiários, ele afirmava que iria implodir o viaduto, uma contradição ao estipulado pelo edital. A história se arrastou por uma semana, o comprador desistiu, o viaduto continua no mesmo local, mas lhe rendeu um belo marketing.

São histórias como essa que fazem dos leilões um mundo tão fascinante com infinitas possibilidades e que ao longo dos anos não apenas tem atraído um número maior de público, como também tem mudado a mentalidade da sociedade. Enquanto que na década de 70 leiloar maquinários de indústrias era visto pelas empresas privadas como sinônimo de falência, ao longo dos anos já se tornou uma prática. Leiloa-se de tudo. Desde maquinários, resíduos industriais e sucatas. Na prática, há anos até a venda antecipada de sucata virou habitual nas empresas. Esse é um pequeno exemplo da infinidade do mercado de leilões. Onde houver demanda e comprador, haverá um martelo e um arremate.

Fonte: http://www.girobusiness.com.br/site/_artigosecolunistas/materia.php?id=7
 
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